A Bíblia é um livro baseado em Paternidade.
Tanto no Antigo Pacto como no Novo Pacto vemos Deus se movendo através da relação de pais e filhos. Mesmo nem sempre usando essa nomenclatura (paternidade), a unção de Pai é evidente.
Nos dias de hoje, muitos tem usado o termo “paternidade” para expressar possessão, limitando o crescimento e ativação de seus filhos espirituais.
Porém, toda Paternidade exercida deve ser Apostólica, porque deve manifestar o envio dos Filhos e não se basear em estrutura.
É importante que conheçamos o ofício do apóstolo para que possamos entender como a paternidade deve se manifestar.
A palavra “apóstolo” significa “enviado”.
O próprio Jesus foi um Apóstolo enviado pelo Pai. Jesus, por sua vez, enviou outros 12 apóstolos que seguiram enviando mais outros apóstolos.
ATRIBUIÇÕES DE UM APÓSTOLO
- Estabelecer fundamentos:
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina”.
(Efésios 2:20)
- Manifestação do Reino através de sinais:
“Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas”.
(2 Coríntios 12:12)
- Ativar e enviar pessoas ao seu destino profético e ao seu propósito:
“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor”.
(1 Coríntios 9:2)
- A responsabilidade de implantar e anunciar o REINO:
“E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.
Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão, o Cananita, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”. (Mateus 10:1-7)
Os apóstolos não só estabelecem os fundamentos, como devem ser a base da estrutura da igreja:
“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”.
(1 Coríntios 12:28)
Precisamos discernir, em meio a tantas colocações equivocadas, a diferença entre o Ministério dos 12 Apóstolos e o Ministério Apostólico, que segue para edificar a Igreja.
Acima de tudo, a Igreja nasceu Apostólica e assim continua sendo, pois o Senhor da Igreja é o apóstolo das nossas Almas, Cristo.
DEUS SE RELACIONA COMO PAI ATRAVÉS DE PAIS
“Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.
Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis.
Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos.
Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo”.
(1 Coríntios 4:9-15)
Grande parte dos problemas vivenciados pelos filhos se origina na vida dos pais e no ambiente familiar.
Inúmeras pesquisas feitas no Brasil e no mundo mostram que incoerência, traições, vícios e o divórcio influem diretamente no padrão comportamental das crianças produzindo iniciação sexual precoce, dificuldade no aprendizado, medo, insegurança, agressividade, pornografia, entre tantos outros.
Quando temos o entendimento que somos seres eternos e que fazemos parte de uma História muito maior do que nossa própria vida, assumimos a responsabilidade de construir legado e gerar filhos, naturais e espirituais, sadios. Bem como a responsabilidade de construção de herança.
A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE TAMBÉM IMPLICA NO PRIVILÉGIO DE SERMOS FILHOS E CAPAZES DE SERMOS CURADOS DA NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA E MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS.
O profeta Malaquias profetizava o cenário atual:
“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. (Malaquias 4:5-6).
O Espírito Profético, representado pela figura de Elias, tem cumprido exatamente essa tarefa: converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais.
ISSO NOS PROVA, MAIS UMA VEZ, COMO SOMOS DEPENDENTES
DA PATERNIDADE APOSTÓLICA EM NOSSAS VIDAS.
O assunto Paternidade é muito mais que a figura de uma pessoa, é uma unção que está sendo restaurada nessa geração.
Deus deu a igreja o espírito que clama ABA PAI, portanto todos nós temos a necessidade de reconhecer nossa identidade de filho.
Muitos, de forma errônea, afirmam, baseados no texto de Mateus 23:9 (“E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus”), que a Paternidade Espiritual é uma heresia.
Basta pesquisarmos a origem da palavra “pai” no contexto. Sua raiz é da palavra “Aba” e não “pater”, que significa paternidade.
Permita-me parafrasear: “E ninguém na terra chamei vosso DEUS, porque um só é o vosso DEUS, o qual está nos céus”.
A PATERNIDADE É UMA HERANÇA ESPIRITUAL COM A CAPACIDADE DE PERCORRER UMA LINHAGEM. QUANDO NOS SUBMETEMOS A UMA PATERNIDADE RECEBEMOS O PRIVILÉGIO DE RECEBER TODO O LEGADO DO PAI.
A PATERNIDADE DEVE SER PRESENTE
Na Era dos “Coachings” e “Mentoreamento” parece que o privilégio da Paternidade tem sido sinônimo.
Muitos ministros, nomeados “pais”, tem tratado a paternidade da mesma forma. Porém, paternidade requer tempo, vida e responsabilidade.
Quando o filho tem de fato a figura de um pai presente ele se sente seguro para expor suas feridas, ser tocado e curado.
Infelizmente, muitos ministros do Evangelho têm se colocado como filhos desses “pais”. Ou então, esses “pais” tem adotado esses filhos. Uma relação distante, superficial e até religiosa.
A PATERNIDADE POSICIONA O FILHO
A PATERNIDADE ESPIRITUAL TEM COMO FUNÇÃO POSICIONAR OS FILHOS, ENVIAR AO LOCAL CORRETO PARA QUE POSSAM VIVER O PROPÓSITO DE DEUS.
A Paternidade é Apostólica em sua natureza, sempre abrindo caminho e enviando, cumprindo o papel de um apóstolo.
Não que toda paternidade deverá ser exercida por um apóstolo de ofício, mas toda paternidade deve carregar a unção apostólica como marca para que possa cumprir sua função na vida dos filhos.
O Pai deve, primeiramente, saber OUVIR A DEUS, para assim saber posicionar o filho no se local de destino.
O PROFETA ISAÍAS PROFETIZOU O NASCIMENTO DE CRISTO SOBRE UMA PERSPECTIVA DE FILHO.
“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”.
(Isaías 9:6)
OS OMBROS SÃO O SÍMBOLO DO GOVERNO DE PAI PRA FILHO.
A GERAÇÃO DE GOVERNO QUE PRODUZIRÁ MUDANÇA NESSE MUNDO É A GERAÇÃO QUE SABE CAMINHAR COMO FILHOS, ESPERANDO O TEMPO DO ENVIO APOSTÓLICO.
Baixe o e-book PATERNIDADE e aprenda como viver uma vida como Jesus viveu!
Saiba tudo sobre paternidade, Novo Pacto, 5 Ministérios: A EFATA Online é uma escola de teologia à luz do novo pacto, 100% online.
CLIQUE AQUI, conheça nosso curso e matricule-se!